L’animation socioculturelle au Portugal : vers quel(s) devenir(s) ?
DOI :
https://doi.org/10.55765/atps.i26.2756Mots-clés :
professionnalisation, formations, affrontement de valeurs, populations-ciblesRésumé
Après un rappel du contexte sociohistorique de l’émergence de l’animation socioculturelle et de sa professionnalisation, soulignant les valeurs qui lui sont liées, c’est à partir d’aspects contemporains de la société portugaise, de l’éventail des formations et des emplois actuels que nous projetons le futur professionnel des animateurs. Les personnes âgées et les enfants seront très certainement les groupes avec lesquels ces professionnels exerceront l’essentiel de leurs activités au sein d’organisations du tiers-secteur, au détriment des domaines culturels, d’occupation de temps libres, d’interventions communautaires ou auprès de groupes vulnérables. Dans tous les cas, la responsabilité des associations professionnelles et des institutions de formation est importante afin d’éviter que l’animation socioculturelle soit engloutie par la logique de marché et la technicisation, afin de garantir que sa spécificité et que les valeurs qui la sous-tendent soient sauvegardées.
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